Don’t touch my Moleskine!

Bem, já pra deixar claro no começo, vou fazer um post sobre as qualidades e vantagens de ter um moleskine e não um “simples caderninho de notas”. Não vou falar da incrível história por trás dele, nem quais famosos o usaram/usam e nem em quais filmes “cult” ele pode ser visto. Pra isso, basta você digitar MOLESKINE no GOOGLE que ele te dá de bandeja essa informação, e outras mais.

Eu fui apresentada ao Moleskine entre o final de 2009 e começo de 2010. Estava no cinema, quando um cara ao meu lado tirou um Moleskine preto pequeno do bolso e começou a escrever. Eu fiquei tão inebriada por essa ação que eu estava quase indo lá falar com o cara. Por sorte quem estava comigo no cinema sabia o que era e me deu uma explicada rápida sobre o assunto. Ai pronto, foi amor a primeira vista!

Ganhei meus primeiros de aniversário e, desde então tenho tentado fazer uma coleção deles – mas não posso compra-los, só ganha-los (essa é a regra da minha coleção. Os que eu comprar não entram na coleção). E olha uma foto de alguns deles ai do lado!

O acabamento é impecável, as capas podem ser de couro/papel/tecido/personalizadas/…, ele abre 180 graus (o que faz muita diferença pra quem desenha) e a qualidade das folhas é incrível. Não é a toa que ele é considerado “caro”: Ok, aqui no Brasil rolam as merdas de taxa disso, taxa daquilo. Mas paga-se o preço que ter um produto de qualidade requer. Eu já dei um de presente e sei que, se você der uma pesquisada, dá pra encontrar uns bem em conta. E mais do que qualidade, você acaba levando consigo um pouco de história também (quer saber que história? GOOGLE!).

Eu tenho Moleskines no tamanho tradicional, médios e pequenos e os levo pra qualquer lugar. Desenhar/escrever num Moleskine é uma coisa de outro mundo. Sei de gente que torcia o nariz pra “quem usa Moleskine” e que agora o usa pra anotar até lista de supermercado.

Pra quem conhece, é um máximo ver alguém escrevendo/desenhando em um na rua. Quer dizer, pelo menos eu acho um máximo! É sinal que a pessoa também gosta de registrar suas idéias, pensamentos, vontades no papel e também sabe de todas as qualidades de ter Moleskine.

O ato de escrever em papel foi meio que deixado de lado, com todo mundo tendo seus computadores, celulares e o caralho a quatro. Eu sou uma entusiasta do papel, gosto de riscar algumas coisas que saíram erradas, grifar outras que ficaram muito boas…

Moleskines são “cadernos”. Cadernos foram feitos pra serem usados. Então qual a lógica de compra-los e não usa-los? Eu não vejo a hora de todos os meus ficarem lotados de histórias, desenhos, textos, notas, rabiscos e eu ter que comprar novos (ou pedir para os amigos me darem mais de presente).

Eu acho que mais do que caderno, quando ele acaba, ele se torna um pedaço de você. Se você usa um Moleskine como deve ser usado, você acaba se desfazendo em algumas páginas. Ele acaba virando um diário, mas sem aquela coisa brega de “contar segredos e dizer coisas que você não diria pra ninguém.”

O nome do post (Don’t touch my Moleskine) é o nome que eu e minha queridíssima companheira de Blog queríamos dar pro nosso, ficamos muito empolgadas com essa escolha, já que ambas AMAMOS Moleskine. Mas, para nossa surpresa, já existe um blog com esse nome – e um blog bem bacana, por sinal.

Por fim, se você não tem um Moleskine, arrume um! Se você não gosta, dê uma chance. Se você tem uma e não gosta: ME DÊ DE PRESENTE!

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La Teta Asutada

 Ontem a noite, zapeando pelos canais do TELECINE, ( que está com o sinal aberto pra quem tem TVA) e vi que no TELECINE CULT ia passar, por volta da Meia noite o filme “La teta Asustada” – minha mãe quando viu o nome do filme perguntou se era uma mistura de terror com pornô – e, lutando contra o sono, resolvi dar uma chance pro filme e vê-lo.

O filme é uma produção em conjunto chilena e espanhola da diretora Claudi Llosa, de 2009, e conta a história de Fausta (Magaly Solier), uma garota que pega a “doença” da teta assustada, que é uma lenda Peruana que diz que quando a mãe era estuprada durante a época da guerra do terrorismo peruano o filho pegava o medo da mãe através do leite materno e fica condenado a viver assustado e”sem a sua alma”. Quando sua mãe morre, Fausta tem que enfrentar seus medos sozinha e arrumar dinheiro para que a mãe seja enterrada na cidade (no meio disso tudo é descoberto um tubérculo na vagina da Fausta – oi? que? como assim? – como forma de se proteger do mundo).

E ah, o filme foi o primeiro filme peruano a concorrer no festival de Berlin e já ganhou um Urso de ouro nessa estreia, além de ganhar também o prêmio da crítica.

Bem, eu assisti ao filme lutando contra o sono, pois já tinha ouvido falar que o filme havia ganhado esse urso de ouro ae – e como gosto de ter opinião sobre tudo, tinha que vê-lo também! As locações são maravilhosas e o roteiro é um tanto quanto intrincado. A Magaly vive uma garota perturbada pelo passado da mãe e que vive o medo constante de vivê-lo no seu futuro, e está magnífica no papel. O foda é que o filme tem um ritmo bem lento (digo “o foda” pois eu estava com sono e não dei a atenção devida ao filme). Li algumas críticas pela internet e a única coisa que une todas, inclusive a minha, é dizer que é um filme difícil, mas muito bonito. Cada um tem um ponto de vista e ressalta um dos pontos do filme.

Segue ai o trailer, pra quem estiver a fim de dar uma conferida.

Vale a pena ver o filme pra dizer que viu. É um filme difícil, então não faça como eu e não o veja com sono.

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Rush e SWU – surpresas e decepções

Sexta – 09/10/2010 – Rush


Ganhei ingressos para show do Rush, não que seja uma fã calorosa da banda mas sempre a respeitei e de graça né…não teria como negar. Chegando no Morumbi – local do show, chegamos atrasados portanto escutamos as duas primeiras musicas no lado de fora do estádio, uma pena pois eram 2 de seus maiores sucessos. Chegando la, o estádio não estava muito cheio mas era engraçado ver os fãs da banda, como eram dedicados, cantavam as músicas com a mão no peito, piravam a cada acorde, sem violência, na deles, bonito até de se ver.

E para quem pensa que Rush, por ser um show de Rock Progressivo seria parado e chato, está muito enganado os caras são bem humorados, rola diversos efeitinhos de palco com fogo, fogos de artifício, muitos videos bem produzidos, luzes e tudo mais.

No meio do show falaram “que estão muito velhos, precisam de uma pausa” e deram uns 15 minutos para a galera dar um descanso e logo começar de novo. No recomeço do show, rolou um videozinho em que tocavam Tom Sawyer, brincando de maquina do tempo (Time Machine é o nome da turnê), em que mostravam eles tocando desde bebês, velhinhos, pré históricos, macacos até realmente resurgirem ao vivo no palco, e foi muito foda. Houve também um grande solo do baterista com sua batera que quase dava 360º em sua volta, fenomenal.

O show durou no total 3 horas, e terminou com um trecho de um documentário em que fãs da banda invadem o camarim deles, um jeito bem divertido de terminar um baita de um SHOW, é isso sim pode se dizer que foi um SHOW.

Segunda – 11/10/2010 – SWU

Triste em ter perdido bandas como RATM, Mars Volta, Sublime, King of Leon, Dave Matheus Band (que pareceu ter sido muito bom), pelo menos me restou o último dia.

Chegamos umas 15:30, e só conseguimos entrar quase 17:00, isso devido à caminhada e fila enorme que enfrentamos, provocando uma certa impaciência na galera. O mais triste foi ter jogado todos os lanchinhos que havíamos levado, feitos tão cuidadosamente, e desperdiçados num evento “sustentável”, por conta disso a galera começou á atirar na fila seus “lanchinhos” provocando quase uma guerra de comida em plena fila. Nesse dia fui com maior foco para ver Yo La Tengo e Pixies.

Enfim, depois de entrar, quase em cima da hora do show do Yo La Tengo, conseguimos chegar bem na frente para assistir, porem o público de Linkin Park e Avenge Sevenfold já ocupam grande parte do show. Eu estava bem ansiosa para esse show, Yo La Tengo é uma das minhas bandas favoritas, esperava muito, porém eles são uma banda bem calminha, muito diferente das próximas atrações.

Com apenas 40 minutos de show, os fanáticos do Linkin Park e Avenge Sevenfold começaram a vaiar e xingar a banda, o que me deixou bem decepcionada com a falta de respeito. O set list da banda que foi de apenas 5 musicas também não ajudou (embora pra mim estivesse ótimo) pois terminaram o show com uma música que durou 15 minutos, irritando os fãs das bandinhas “mais pesadas”, fora o que o som estava baixo e abafado =[.

Fiquei um tanto frustrada, mas feliz de ter visto o show que terminou com o vocalista Iran Kaplan destruindo sua guitarra, consegui ver bem eles tocando Sugarcube, Tom Courtenay e Autumn sweater mas tive a vontade de socar cada fã das bandas de new metal, ou seja la o que for.

Creio que isso foi um tremendo de um erro de timeline, em querer misturar bandas com sons muito distintos e um grande falta dos organizadores conhecerem o que iam colocar para tocar, causando esse constrangimento.

Na seqüência teve Cavalera Conspiracy, não espera que ia curtir tanto o show deles, um show agitado, com muita interações do Max Cavalera, um show não tem como ficar parado com varias músicas do Sepultura fechando com Attitude e Roots bloody Roots.

Depois teve Avenge Sevenfold, em que não fiz questão alguma de ver, enquanto isso fui dar um rolê por outros ares no festival.

Na volta teve Incubus (suspiros pelo Brandon Boyd), fiquei surpresa com a banda, não lembrava que conhecia tanta musica deles e me agradou bastante, show bem gostoso de se ver.

Com os próximos show sendo do QOTSA e Pixies na seqüência e o pessoal acumulando na frente, tivemos que optar em ver melhor apenas um dos show, então escolhemos Pixies, estávamos bem na frente, na grade, infelizmente ficou um pouco ruim de ver Queens of the Stone Age que ainda demoraram um tanto para subir ao palco, mas até que deu pra ver bem, é nossa, o show foi FODA. Só isso para falar do show deles…FODA, som pesado na medida certa, hits e Josh Homme é um puta de machão típico.

Depois com Pixies, bem de pertinho, foi lindo, foram hits atrás de hits, a platéia estava bem empolgada, e a Kim Deal dá vontade de guarda ela num potinho e levar para casa, ela ria o show inteiro e fazia as interações com o público. Fecharam com Where is my mind e Gigantic o que pra mim bastou para acabar o festival feliz e sem ver Linkin Park, nem Tiesto claro.

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Control

PREFÁCIO: O lado ruim de querer escrever sobre algo que você gosta muito é tentar manter a objetividade e conseguir não se prolongar em detalhes que, pra você, fã, fazem diferença. Dito isso, antes de começar a falar sobre o filme tenho que dizer: adoro Joy Division e sou apaixonada pelo Ian Curtis. Agora sim, vamos começar com esse texto.

Por esses dias, resolvi rever o filme Control, do diretor Anton Corbijn, que conta a história do Ian Curtis (interpretado pelo ator Sam Riley) até o seu suicídio, em 18 de maio de 1980 (antes de o Joy division sair para uma turnê nos EUA), e mais uma vez na cena final eu chorei. A história é baseada no livro “Touching from a Distance” escrito pela ex-mulher do Ian, a Deborah Curtis, retratada no filme pela atriz Samantha Morton. Segue ai o Trailer pra vocês darem uma olhada:

O filme é de 2007, tem 121min, foi filmado totalmente em PB e passou aqui no Brasil, nos cinemas, somente na Mostra de Cinema de São paulo, em 2007 mesmo, depois foi direto pra DVD.

A produção, segundo o diretor, é “uma história de amor, com músicas boas.” O filme conta sobre o casamento de Ian com Deborah (que se casaram ainda muito jovens), fala sobre os seus episódios de epilepsia (tem gente que diz que o modo como o Ian dançava era “inspirado” nos seus ataques epiléticos), sobre sua amante Annik Honoré (interpretada pela atriz Alexandra Maria Lara) e como Ian tentava equilibrar todos esses pontos da sua vida e ainda seguir em frente com o Joy Division.

Em “Control” a banda também está retratada: Bernard Sumner (guitarrista) por James Anthony Pearson, Peter Hook (baixista) por Joe Anderson e Stephen Morris (baterista) por Harry Treadaway.

Eu li algumas críticas por ai falando que “os fãns se decepcionaram pois o filme foca muito nas duas mulheres da vida do Ian”. Mas cara, é um filme sobre a vida do Ian, não sobre a história do Joy Division. Ok, a banda foi uma parte importante da vida dele, mas também foi sua esposa, também foi sua amante, também eram seus mil remédios e seus episódios de epilepsia. E além disso o filme foi baseado no livro da sua ex-mulher, então ela pode ter “puxado a sardinha” pro lado dela.

Conforme o tempo vai passando a gente consegue fazer uma ligação cada vez maior entre as letras do Ian e o que acontecia na vida pessoal dele: “She’s lost control”, “Love will tear us apart”, “Isolation” e “Atmosphere” – essa última me dá até arrepio de ouvi-la no filme – são algumas dessas músicas.

Eu gosto muito desse filme, não só por ser sobre a vida do Ian, mas também por ser um filme muito bonito, com uma bela fotografia e os atores mandam muito bem, principalmente o Sam, que tá do caralho como Ian. Além disso vale a pena conferir pois o filme ganhou dois prêmios no festival de Cannes, incluindo Melhor Filme Europeu.

Enfim, vale a pena mesmo ouvir Joy Division e ver o filme, e também vale a pena comprar o DVD e me dar de presente. Brincadeira – ou não.

Agora me despeço com dois vídeos do Joy Division no Granada Reports, programa de televisão: uma versão do filme e a original. No filme eles tocam Transmission, mas no original eles tocaram Shadowplay.

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Toca um Rock aê Tche! (parte 2)

E continuando com as bandas gaúchas, seguem mais quatro dicas pra vocês ouvirem.

E só lembrando: eu não entendo nada de música, tecnicamente falando. Isso aqui é só minha opinião. Não concorda? Bem, me mande outras bandas, a gente troca uma idéia e tenta chegar num ponto comum, beleza?

Mas bem, chega de blábláblá e vamos ao que realmente interessa!

Superguidis


Formada em 2002 e na ativa – e crescendo cada vez mais – a Superguidis foi uma ótima surpresa. E ainda bem que me mostraram a banda a tempo de conseguir pegar o show deles aqui em SP nesse ano, na Funhouse. O show foi foda e os caras mandam muito bem, quebram tudo ao vivo. As letras são bacanas e, pelo menos eu, não consigo canta-las com esse “sotaque” de paulista: sempre acabo puxando umas palavras pro lado do sotaque do sul (que, pra mim, é o melhor sotaque do Brasil). Eles poderiam ser só mais uma banda de indie rock, mas tem alguma coisa diferente que, só ouvindo pra saber. E pra você ver como os caras tão indo bem: eles vão tocar no SWU, no mesmo dia do RATM e do Mutantes. Ainda não está no site do SWU essa informação, mas a banda liberou isso no twitter como uma informação certa já.

XODÓZINHOS: Não fosse o bom humor e Apenas leia.

PRA PIRAR NA PISTA: Riffs e Malevolosidade (vídeo).

Apanhador só


A Apanhador Só surgiu ainda quando os caras estavam no colégio, fazendo covers dos Beatles, Strokes e do Chico Buarque (ótima base, pra mim). Fui no show deles aqui em SP na Funhouse muito por acaso: já conhecia a banda, mas não tava sabendo desse show e, por acaso fui na Funhouse no dia que eles tocariam e foi ótimo. Os meninos quebraram tudo por lá e a roda da bicicleta, que usam como instrumento numa música também estava junto! E ah, na segunda feira seguinte eu vi os caras cantando no metrô Vila Madalena com o case de uma guitarra aberta pra recolher moedinhas. Li em umas duas reportagens diferentes que o CD mais novo da banda pode ser comparado – e bem comparado por sinal – com alguns CDS do Los Hermanos. Ouçam um pouco da banda e me digam o que acharam!

XODÓZINHOS: Pouco Importa (video) e Balão-de-vira-mundo.

PRA PIRAR NA PISTA: Maria Augusta e Um rei e o Zé.

Pública


Bem, dessa banda eu não vou poder dizer que fui num “show na funhouse”: esse eu perdi por não me planejar bem, droga! A Pública é uma banda nova, estão na ativa desde 2001, mas o seu 1o. CD só foi lançado em 2006. A sonoridade da banda é bem estruturada e as letras não me deixam cantar de outro jeito, sem ser de olhos fechados e com o sotaque delicia do sul. E pra vocês verem que eu não tô falando bobagem, a banda foi ganhadora do VMB ano passado, na categoria Rock Alternativo; estavam concorrendo com Holger, por exemplo, que é outra banda fudida, mas que não cabe falar aqui no post sobre bandas gaúchas.

XODÓZINHOS: Algum lugar qualquer (video) e Quarto das Armas

PRA PIRAR NA PISTA: Casa Abandonada e Long Plays

Pata de elefante


Em 2009 a Pata de Elefante ganhou o VMB como a melhor banda de rock instrumental e eu posso dizer que concordo com essa decisão. A banda foi formada em 2002 e ainda está na ativa, cada vez mais ganhando espaço em festivais; já tem 3CDS lançados, todos instrumentais. Eu quando ouvi pela primeira vez achei estranho um CD só com rock instrumental, mas depois de você entender a proposta deles dá pra aproveitar e curtir muito o som dos caras. Vira e mexe eles fazem um show aqui em Sp, então fiquem ligados pra poder ir um dia ( e me convidem!).

XODÓZINHOS:  Surfando na neblina/ Pisando em Ovos e Até mais ver

PRA PIRAR NA PISTA: Carpeto Volatore e Hey (vídeo)

Bem, essas foram as bandas gaúchas que achei bacana indicar, pra mostrar pra quem diz que “o Brasil não tem coisa que presta” que é só procurar com calma que dá pra encontrar muita coisa boa – e diferente – nesse Brasilzão!

Com certeza absoluta o sul ainda tem muita coisa bacana e, quem sabe, depois de fazer mais um apanhado eu não faça uma Parte 3 desse post?

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