Um show em Manchester

Voltamos depois desse hiato não programado – por conta de uma coisinha chamada faculdade meus queridos – com uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida.

O iulstre Peter Hook, ex-baixista do Joy Division e agora no New Order, veio fazer dois shows aqui em São Paulo no – pequeno mas bonitinho – estúdio Emme e eu tive o enorme prazer de poder ir e de poder levar minha queridíssima amiga e companheira de blog, a Sra Mariana Emy.

Mas não, eu ainda não estou nadando em rios de dinheiro e posso (depois de comprar o ingresso pro Planeta Terra) comprar dois ingressos de R$ 150,00 só pelo prazer de levar alguém que eu gosto num show bacana: graças a VH1 e a uma das suas promoções eu ganhei um par de ingressos para o show de sexta, o direito de não pegar fila e uns brindes (um radinho bonitão, caneta, bloquinho, boné).

Vamos do começo: o estudio emme. Por algumas festas bacanas terem ido pra lá, por ser hypadinho, por terem vários shows bacanas, eu esperava um pouco mais. Ok, o lugar é bonito, o som tava ótimo,não peguei uma fila sequer (banheiro, bar, guarda volumes), muita gente bonita… Mas ahh achei normal. É meio pequeno, mas isso foi bacana pq consegui ficar bem pertinho do palco, sem precisar bater em ninguém pra isso hehe. Por ser meio fora de mão pra quem não tem carro e não peida dinheiro pra pegar taxi, fica complicado de voltar mais vezes. Mas fica a dica, vá um dia no estúdio emme pra ver qualéquié a do lugar.

Cheguei bem em cima da hora do show e não sei como foi o primeiro dj. Antes de começar o show eles passaram num telão uma parte do documentário que eu julgo ser o que o Peter Hook fez sobre a história do Joy Division. Ai, eis que do meio daquela maldita fumaça de gelo seco (que eu e meus amigos julgamos ser pra climatizar o estudio com uma fog londrina ahaha) surge aquela entidade que é o Peter Hook.

O show foi  fenomenal e não digo isso só por gostar muito do Joy division não por que o show foi realmente muito bom. Como me disseram, esse show foi o mais próximo que eu vou poder chegar do Joy Division na vida. A voz do Peter, algumas horas quando ele era abafado pela galera cantando, eu podia jurar que era a voz do Ian. A vibe da galera, pelo menos no canto que eu tava, era ótima e em algumas horas me senti como estando em Manchester num show deles quem qqr casa de show suja e pequena, delícia! Rolavam uns empurrões e gente passando na sua frente  a cada 10 seg, mas tava todo mundo com o mesmo objetivo, de ver o show e curtir do seu jeito.

Ok, o cara não tocou inteira nenhuma música (o filho dele que era o baixista de verdade), deve ter falado um ‘obrigado’ pra galera, mas rolaram uns autógrafos ali na hora (pq eu não tive essa idéia?)e até uma camiseta do Brasil (eee clichê!).

Não me pergunte nada sobre as músicas. Eu simplesmente apaguei da memória a ordem delas e só lembro de ter terminado com Love Will Tear Us Apart. Só lembro que curti horrores, cantei pulei, gritei, bati palma, joguei cabelo, empurrei quem tava do meu lado, abracei meus amigos…

As fotos são da linda da Mari.

E segue um videozinho, um melhorzinho que eu encontrei. O nome da música tá errado, é a Digital na verdade. A galera do lado direito do palco tava mais animada…

 

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